Conselho Departamental de Amambay faz ‘chamado urgente’ por segurança em Pedro Juan
O Conselho Departamental de Amambay emitiu um veemente comunicado à opinião pública, intitulado “Chamado Urgente pela Segurança em Pedro Juan Caballero”, expressando sua “profunda preocupação, indignação e dor” diante da crescente e alarmante onda de crimes que assola a cidade.
O organismo paraguaio ressaltou que os atos de violência, que têm ceifado vidas inocentes e semeado o terror, não podem mais ser tolerados, classificando a situação como uma “realidade que se repete com uma frequência alarmante, afetando a paz e a tranquilidade de cada família amambayense”.
Sob o lema “Não à indiferença”, o Conselho, exige uma “resposta firme e imediata de todos os intervenientes do Estado”, enfatizando que soluções paliativas ou meras presenças temporárias são insuficientes, sendo necessárias soluções de fundo para garantir a segurança efetiva.
Nesta sexta-feira marcado uma marcha de protesto em Pedro Juan Caballero que é apoiado inclusive pela prefeitura da cidade. A manifestação começa às 18 horas na sede do Executivo e termina na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Exigências às autoridades
O documento detalha cinco exigências específicas dirigidas às autoridades nacionais e locais para reverter o quadro de violência:
1. Investigação e Punição: Exigem investigação transparente e eficiente de todos os crimes e o consequente julgamento e punição dos responsáveis.
2. Presença Permanente: Solicitação de reforço policial contínuo na região, munido de equipes táticas e técnicas especializadas para o combate eficaz a organizações criminosas.
3. Coordenação Efetiva: Pedido por uma coordenação real e funcional entre todas as instituições de segurança (Polícia Nacional, Ministério Público e Poder Executivo).
4. Desarmamento: Exigência de um plano sério para o desarmamento da população que circula impunemente com armas de guerra.
5. Combate à Corrupção: Instam as autoridades a tomar medidas enérgicas para desmantelar redes de corrupção existentes dentro das próprias instituições de segurança.
O comunicado conclui com um apelo à unidade da cidadania, chamando todos os setores da sociedade civil e a mídia a pressionarem conjuntamente o Estado. A mensagem final é um clamor direto: "Chega de sangue! Exigimos segurança e justiça!"
