Suspeito de assassinar mulher em Maracaju é preso

Novembro 3, 2025 - 19:59
Suspeito de assassinar mulher em Maracaju é preso
(Divulgação)

A Polícia Civil de Maracaju prendeu, na manhã desta segunda-feira (3), o homem suspeito de ter assassinado Carla Adriele Ribeiro Martins, de 31 anos. O crime ocorreu na última sexta-feira (31), em uma área de mata no bairro Vila do Ovídeo. 

As investigações, conduzidas pelo Setor de Investigações Gerais (SIG), foram realizadas de forma ininterrupta desde o registro do crime e por isso a prisão foi em flagrante. O suspeito, identificado como C.D.G.A., de 27 anos, foi localizado ainda com as mesmas roupas utilizadas no dia do homicídio, sujas de barro. Durante o interrogatório, ele confessou a autoria do crime.

De acordo com as apurações policiais, o suspeito teria ido até a antiga Estação Ferroviária do Poeirinha para comprar entorpecentes. No local, encontrou Carla Adriele e, juntos, seguiram para uma área de mata na Vila do Ovídeo, onde consumiram crack.

Em determinado momento, uma discussão teria resultado em violentas agressões físicas. A vítima foi golpeada com socos no rosto e morreu após sofrer uma fratura no pescoço. Em seguida, o corpo foi arremessado em uma ribanceira.

A perícia técnica esteve no local para realizar os levantamentos e agora trabalha na análise de todos os vestígios que possam confirmar a dinâmica exata do crime.

A partir da análise de imagens de câmeras de segurança, que mostravam o suspeito e a vítima juntos momentos antes do assassinato, os investigadores conseguiram identificar e rastrear o autor. Ele foi preso em flagrante ao sair de casa nesta segunda-feira.

Durante buscas na residência, os policiais encontraram as roupas usadas no dia do crime, deixadas de molho em um balde com água, provavelmente numa tentativa de eliminar vestígios.

O suspeito permanece à disposição da Justiça e deve passar por audiência de custódia. Apesar da confissão, ele não explicou o motivo do crime, que ainda está sendo apurado pela equipe de investigação.

Segundo a Polícia Civil, até o momento não há indícios de feminicídio, uma vez que não foram identificados elementos que indiquem relação de convivência, afeto ou violência doméstica entre o suspeito e a vítima. O caso segue sendo tratado como homicídio simples, conforme o Código Penal.